Cães de assistência para pessoas autistas: as 10 perguntas mais frequentes

Foto minha, mulher branca, de cabelos grisalhos na altura dos ombros, usando uma blusa azul de malha e ajoelhada ao lado da Morgana, minha dogue alemã branca com manchas cinzas e pretas na cabeça. Ela está do meu lado esquerdo e olha pra mim. Atrás de mim tem plantas e um sófá.

  • Excesso de estímulos sensoriais no ambiente urbano
  • Ênfase na comunicação oral como padrão
  • Normas sociais baseadas em expectativas neurotípicas
  • Preconceito estrutural que impacta direitos como moradia, educação e trabalho

Sim, de acordo com o modelo social de deficiência. Nesse modelo, a deficiência surge da interação entre as características da pessoa e as barreiras impostas pela sociedade — físicas, comunicacionais ou atitudinais.

São cães treinados, socializados e avaliados para executar tarefas específicas que ajudam a reduzir as barreiras enfrentadas por pessoas autistas no dia a dia.

A seleção começa ainda filhote, considerando as necessidades individuais da pessoa assistida. Protocolos como o APET (Avidog Puppy Evaluation Test) ajudam a identificar temperamentos adequados.

A socialização ocorre desde cedo — de forma intensa até as 16 semanas de vida — e continua ao longo do primeiro ano, adaptada à realidade de cada família.

O treinamento é dividido em duas fases:

  • Socialização e habilidades básicas
  • Tarefas específicas, de acordo com as necessidades do assistido
  • Lembretes de medicação
  • “Saída elegante” de situações sociais desconfortáveis
  • Bloqueio e criação de espaço em locais cheios
  • Alerta a responsáveis caso a pessoa precise de ajuda
  • Guiar a pessoa de volta para casa
  • Interrupção de comportamentos autolesivos
  • Resposta treinada para crises de sobrecarga
  • Auxílio em terrores noturnos
  • Facilitação da comunicação com outras pessoas

Além das tarefas, esses cães podem:

  • Atuar como “pontes sociais”
  • Incentivar o desenvolvimento da linguagem
  • Promover senso de responsabilidade
  • Oferecer suporte emocional

Atenção: Esses são benefícios indiretos e não são considerados tarefas de um cão de assistência.

  • Cão de assistência: treinado para atender uma única pessoa ao longo da vida.
  • Cão de terapia: atua com profissionais em Terapia Assistida por Animais (TAA), atendendo grupos.
  • Cão de suporte emocional: oferece conforto, mas não passa por treinamento formal e não tem acesso público garantido.

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